“E os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para que não adorassem os demônios, e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir nem falar...” - Apocalipse, cap. 9.
Em tão poucas palavras, tudo está dito em matéria de advertência contra as idolatrias e os maus usos do mediunismo ou revelacionismo. Porque, em verdade, é grande o número dos que praticam o mediunismo, não para aprenderem e ensinarem as coisas da Lei de Deus, segundo o Divino Exemplo do Cristo, mas para fazerem aquilo que pensam ser bom ou certo, chegando às raias da feitiçaria, dos despachos e de outras práticas macabras. Das idolatrias clericalistas já sabem todos o que são, em virtude dos interesses subalternos de seus donos, sempre articulados com os mundanismos em geral, mormente com os político-econômicos.
Sobre a comunicabilidade dos anjos, espíritos ou almas, convém lembrar as lições bíblicas:
a - Para Deus ninguém é morto, porque todos são vivos, encarnados ou desencarnados;
b - Tanto encarnados como desencarnados, todos devem tomar tento nos deveres para com a Lei de Deus, porque a vida no astral não é de modo algum especial. Ela corresponde ao grau de evolução do espírito e ao seu condicionamento intelecto-moral;
c - A Revelação, portanto, oferece campo a todos os colóquios, dos mais baixos aos mais altos. Observem de quem os Profetas receberam mensagens. Lembrem as anunciações de Gabriel. Considerem o fenômeno mediúnico do Tabor, onde apareceram Moisés e Elias. Acima de tudo, lembrem que Jesus veio Batizar em Espírito Santo e não em Espírito Imundo.